Na Ipiranga dos Sonhos podíamos sonhar ser The Beatles; Pelé; Frank Sinatra; Tostão; Fred Flintstone; The Carpenters; Queen; Tony Bennett; Marilyn Monroe; David Gates; Wanderléa; Fred Astaire; Sophia Loren; The Jetsons; Secos e Molhados; Jackson 5; Terra de Gigantes; Elvis Presley; Roberto e Erasmo; Neil Armstrong;
Numa entrevista à Folha de S. Paulo o publicitário Washington Olivetto disse certa vez que “a tecnologia permite fazer qualquer coisa, mas o fundamental é o conteúdo. Temos que buscar o que é politicamente saudável, que respeita a inteligência.”
O jornalismo olhos nos olhos faz-nos mais destemidos e leva-nos a lugares outrora inimagináveis. Percorremos interessantes localidades em vários estados brasileiros, cumprindo a missão de entrevistar uma multidisciplinaridade de profissionais empenhados no segmento da mineração de areia e brita.
O mais atilado ou despercebido dos seres sabe que da vida o que se leva são especiarias do coração acondicionadas nos armazéns da alma. No atacado ou varejo, as necessidades de nós são semelhantes nos cantos tantos deste planeta – distinguem-se, volta e meia, algumas poucas convenções.
Nesses dias em que a raça humana esbraveja por todas as partes, na tentativa desesperada de salvar o Planeta Terra da sua própria avareza, recordo-me do saudoso botânico Walter Radamés Accorsi. Professor Emérito da ESALQ-USP ele foi o taquaritinguense mais piracicabano dos caipiracicabanos que tive o prazer de conhecer.
Eu morava em Lisboa e numa manhã de sábado de céu azul de primavera ouvi, pela Rádio Renascença, um especial sobre a vida e a obra do genial cantor e compositor Luiz Melodia. Do outro lado do Atlântico a forte emoção pareceu-me sonho de gramofone.
A sempre útil e atenta linha denominada “Jovem Pan Serviços”, uma das sábias invenções do maior mestre do jornalismo do rádio brasileiro de todos os tempos, Fernando Vieira de Mello, era a menina dos olhos da pauta da casa – um canal incessante e ininterrupto que servia, antes de tudo, como alento aos ouvintes.
O passeio cultural London Rock Tour é coordenado pelo agente turístico Bruce Cherry, um inglês que conhece e pesquisa como poucos a história do rock britânico e suas relações com a cultura inglesa e dela com o mundo.
Nessa era de nuvens invisíveis e intáteis, na quais se podem armazenar raios e trovões, vira e mexe, lembro-me do meu pai na sacada do sobrado da rua Bom Jesus, na Cidade Alta, em Piracicaba, interior paulista.
Penso que a covardia cometida contra o premiado repórter fotográfico do Estadão, Dida Sampaio, em 3 de maio de 2020, no Distrito Federal, resgata a Fênix que habita em nós.