Duma nau de letras içadas

Pessoar é-me pessoalmente pessoal. Pudera, os meus bisavós e avós italianos viveram numa região do interior do Brasil onde pessoal é palavra entoada duma maneira bem peculiar.

Certa vez cheguei a pensar que as fascinantes Pessoas do genial Fernando Pessoa tivessem navegado além-mar a pessoar naquelas cercanias, revelando ao mundo tamanha atmosfera caipira.

Todavia, livre de apologia a quaisquer formas do falar, pessoar aparenta querer ressignificar o ser e o estar ao tornar-se verbo, desse jeito desencarnado todo seu, sussurrando-nos algo como “hang out”, expressão frasal inglesa que em português significa relaxe.

Devaneios à parte, seja bem-vindo a bordo da nossa apessoada nau de letras içadas: pessoar.com.br

Porque escrever é recolher a âncora.

_PAULO DE TARSO PORRELLI
PESSOAR

Numa vitrine de letras

Venho confrontando-me nessa pandemia feito um índio que se vê pela primeira vez no espelho d’água de um rio. E sei que não estou sozinho nessa selva aterrorizante, na Terra das desigualdades.

E das habilidades que Deus me concedeu a que mais me apraz é escrever. Por isso inventei o pessoar.com.br – porque escrever cura a gente.

O pessoar.com.br, portanto, é o meu Monte Kilimanjaro; a Praça de São Pedro no Vaticano; a Avenida Paulista; a Trafalgar Square; o Hyde Park; o Cavern Club; o Porto de Santos; o Vão Livre do Masp; o Cristo Redentor; a Estátua da Liberdade; a Piazza Navona; a Lua; as Estrelas; Bari; a Capadócia; as Pirâmides do Egito; Capivari; Mombuca; a Rua do Porto; o Parque Trianon; eu comigo e a Esperança com ela juntos em Cascais ou Lisboa; o meu existir atônito pelas ruas, vielas, morros e favelas; um viver heteronímico; uma rede na varanda; cadeiras na calçada; os meus sonhos e pesadelos; palcos, coxias, ribaltas e plateias; livros e discos; um trem nos trilhos, às vezes descarrilado; o motorneiro e o seu bonde; imaginários sem fim; o olhar duma águia; um avestruz sentinela; uma panela de ferro no fogão à lenha; uma rádio no ar; orações no altar; Jazz, Rock, Pop, MPB, R&B, Soul; a minha infância de bolinha de gude na Bom Jesus e Ipiranga; reverência aos meus ancestrais italianos e a todas as criaturas visíveis e invisíveis; a honra de me expressar em português. Eis o meu ofício.

Conte com o pessoar para contar o que tem a contar.

_PAULO DE TARSO PORRELLI
Prêmio Globo

Prêmio Rede Globo de Jornalismo 2009, pela Cobertura do “Apagão no Brasil”, com a Equipe do Jornal da Globo – honraria para a vida toda.

Com Roger Jaloux e Laurent Suaudeau

Um saboroso trabalho de Assessoria de Imprensa, numa épica temporada brasileira do saudoso Chef Roger Jaloux (à esquerda), no restaurante paulistano Cantaloup. Jaloux veio ao Brasil a convite do seu amigo e igualmente aclamado Chef Laurent Suaudeau (à direita). Roger Jaloux foi braço-direito de Paul Bocuse, em Lyon, na França – Três Estrelas no Guia Michelin.

big-WhatsApp Image 2021-02-12 at 11.17.09

Em foto do intrépido Diogenes Banzatto, ouvindo o Doutor Sócrates, no Parque São Jorge, em 1983. O genial Magrão aceitara prontamente o nosso convite para dar o pontapé inicial numa partida solidária de futsal no interior Paulista. Inesquecível.

Com Fernanda Montenegro

Numa das folgas-relâmpago, dou um pulo no interior e, lá, recebo a graça de entrevistar uma Diva do rádio, dos palcos e das telas, a atriz Fernanda Montenegro; em curta temporada teatral na cidade. Foi muito mais do que uma conversa franca e educativa para o rádio interiorano – na verdade uma eloquente aula de decência, coerência, cidadania, discernimento e equanimidade. Era o início da conturbada década de 1990.

Prêmio Globo

Prêmio Rede Globo de Jornalismo 2009, pela Cobertura do “Apagão no Brasil” com a Equipe do Jornal da Globo – honraria para a vida toda.

Com Roger Jaloux e Laurent Suaudeau

Um saboroso trabalho de Assessoria de Imprensa, numa épica temporada brasileira do saudoso Chef Roger Jaloux (à esquerda), no restaurante paulistano Cantaloup. Jaloux veio ao Brasil a convite do seu amigo e igualmente aclamado Chef Laurent Suaudeau (à direita). Roger Jaloux foi braço-direito de Paul Bocuse, em Lyon, na França – Três Estrelas no Guia Michelin.

big-WhatsApp Image 2021-02-12 at 11.17.09

Em foto do intrépido Diogenes Banzatto, ouvindo o Doutor Sócrates, no Parque São Jorge, em 1983. O genial Magrão aceitara prontamente o nosso convite para dar o pontapé inicial numa partida beneficente de futsal no interior Paulista. Inesquecível.

Com Fernanda Montenegro

Numa das folgas-relâmpago, dou um pulo no interior e, lá, recebo a graça de entrevistar uma Diva do rádio, dos palcos e das telas, a atriz Fernanda Montenegro; em curta temporada teatral na cidade. Foi muito mais do que uma conversa franca, educativa e aberta para o rádio interiorano – na verdade uma eloquente aula de decência, coerência, cidadania, discernimento e equanimidade. Era o início da conturbada década de 1990.

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SOBRE O AUTOR

Paulo de Tarso Porrelli

Peguei ainda menino o gosto pela leitura, quando meu pai lia Monteiro Lobato lá em casa. Descobri-me predestinado ao provocante e intátil convívio com as palavras, ao começar jovem a escrever poesias. Depois naturalmente vieram artigos, crônicas, contos e agora estou rabiscando um romance. Os rascunhos com letras de músicas estão engavetados; quem sabe um dia?! Então, escrever e ler foram se tornando práticas vitais para mim. Acredito que escritores são para-raios deste mundo dicotomicamente fascinante e caótico.

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TRABALHOS

Escrever é não mentir

No planeta das fake news infelizmente o que ainda prevalece não são os fatos e sim a versão que a eles é dada. No congestionado universo multimídia, administrar fluxos de informações é um árido, mas gratificante ofício. Num de seus sempre sábios artigos na Folha de S. Paulo, intitulado “Verbos que não se ensinam”, o saudoso mestre Clóvis Rossi escreveu certa vez que “jornalismo é um exercício basicamente simples, que depende da boa execução de apenas quatro verbos-pilares: saber ler, ouvir, ver e contar.” E, visionário, fez um alerta: “jornalismo pode matar, sim, mesmo que seja moralmente.” Portanto, quem escreve conta histórias e nelas não cabem mentiras.

  • Redator e editor de textos;
  • Ghostwriter;
  • Roteirista e repórter de produções institucionais;
  • Assessor de comunicação empresarial;
  • Curador de rádio educativa;
  • Produtor cultural;
  • Autor de crônicas, artigos, minicontos e poesias;
  • Biógrafo.
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TRABALHOS

Escrever é não mentir

No planeta das fake news infelizmente o que ainda prevalece não são os fatos e sim a versão que a eles é dada. No congestionado universo multimídia, administrar fluxos de informações é um árido, mas gratificante ofício. Num de seus sempre sábios artigos na Folha de S. Paulo, intitulado “Verbos que não se ensinam”, o saudoso mestre Clóvis Rossi escreveu certa vez que “jornalismo é um exercício basicamente simples, que depende da boa execução de apenas quatro verbos-pilares: saber ler, ouvir, ver e contar.” E, visionário, fez um alerta: “jornalismo pode matar, sim, mesmo que seja moralmente.” Portanto, quem escreve conta histórias e nelas não cabem mentiras.

  • Redator e editor de textos;
  • Ghostwriter;
  • Roteirista e repórter de produções institucionais;
  • Assessor de comunicação empresarial;
  • Curador de rádio educativa;
  • Produtor cultural;
  • Autor de crônicas, artigos e poesias;
  • Biógrafo.
No topo da antena

Manhã cinza e fria, ideal a manhas e preguiças caseiras. Deu vontade de ficar sob o cobertor enroscado no meu amor. Mas, acostumados a pular cedo rumo ao batente, embora fosse domingo, descemos a degustar café com bolinho de chuva.

Sustentabilidade e Uso Futuro

O jornalismo olhos nos olhos faz-nos mais destemidos e leva-nos a lugares outrora inimagináveis. Percorremos interessantes localidades em vários estados brasileiros, cumprindo a missão de entrevistar uma multidisciplinaridade de profissionais empenhados no segmento da mineração de areia e brita.

O dom da hospitalidade

Penso que os verdes ares e o esplendoroso céu do nosso pedaço de chão ajudaram na chegada dos imigrantes italianos à região sudeste entre as décadas de 1880 e 1910. Os meus bisavós-paternos Archangelo Porrelli e Maria Lucafó, assim como os avós-maternos Paschoal Moroni e Angelina Perin, também atravessaram o Atlântico rumo à lavoura Terra Nostra.

PESSOAR

Na mídia

Deferência do jornalista e apresentador Fausto Silva ao meu livro de estreia “Nós de Nada – uma belezura de figura e de palavreado”. Na “Vitrine do Faustão” a valiosa divulgação de trabalhos literários e doutras formas de arte.

Jornalista Paulo de Tarso Porrelli dá parabéns para Piracicaba. Campanha institucional da EPTV Globo parabeniza cidades da área de cobertura pelo aniversário.

Vídeo Completo >

 

O jornalista, cronista esportivo e empresário Milton Neves, nos estúdios da Rádio e TV Bandeirantes, em São Paulo, faz menção ao livro de poesias “O Som da Pétala Ágata.”

PESSOAR

Na mídia

Deferência do jornalista e apresentador Fausto Silva ao meu livro de estreia “Nós de Nada – uma belezura de figura e de palavreado”. Na “Vitrine do Faustão” a sempre valiosa divulgação de trabalhos literários e doutras formas de arte.

Jornalista Paulo de Tarso Porrelli dá parabéns para Piracicaba – EPTV Institucional – Catálogo de Vídeos EPTV Institucional.

Vídeo Completo >

 

O jornalista, cronista esportivo e empresário Milton Neves, nos estúdios da Rádio e TV Bandeirantes, em São Paulo, faz menção ao livro de poesias “O Som da Pétala Ágata.”

Depoimentos

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Roberto_Cabrini
LIVROS

Publicados

Os livros ‘Nós de Nada: uma belezura de figura e de palavreado’ e ‘O som da pétala ágata’ integram a Coleção Latino-Americana da Biblioteca Britânica. O e-book ‘Poesia Muda’ você pode ler e compartilhar clicando abaixo.

ALGUMAS

Participações

“Duma época de tempos atrás”; crônica vencedora do 7° Prêmio UFF de Literatura – Vinícius de Moraes 100 anos. E integra a antologia publicada pela Editora Universidade Federal Fluminense.

Oficina da Poesia

“Oficina de Poesia – Revista da Palavra e da Imagem”, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal. Trabalho coordenado pela Professora Doutora Graça Maria Capinha.

Trilhos e Letras

“Trilhos e Letras – uma antologia do trem”, organizada pelo Professor e ‘Ferroviarista’ (assim gostava de ser chamado) Victor José Ferreira – com participações de escritores como: Paulo Coelho e Ivan Lins.

large-CNNP 2017

“Criaturas de Água”, inspirada em foto subaquática de Carla Durante. A publicação reuniu 250 poesias de todo o Brasil.

ALGUMAS

Participações

“Duma época de tempos atrás”; crônica vencedora do 7° Prêmio UFF de Literatura – Vinícius de 100 anos. E integra a antologia publicada pela Editora Universidade Federal Fluminense.

Oficina da Poesia

“Oficina de Poesia – Revista da Palavra e da Imagem”, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Portugal. Trabalho coordenado pela Professora Doutora Graça Maria Capinha.

Trilhos e Letras

“Trilhos e Letras – uma antologia do trem”, organizada pelo Professor e ‘Ferroviarista’ (assim gostava de ser chamado) Victor José Ferreira – com participações de escritores como: Paulo Coelho e Ivan Lins.

large-CNNP 2017

“Criaturas de Água”, inspirada em foto subaquática de Carla Durante. A publicação reuniu 250 poesias de todo o Brasil.