Tudo sempre muda tanto
E eu menino-antigo sigo ávido por infinito acalanto
Observando o mundo estatelado no meu canto
Silencio ante cachoeiras de palavras
Rego jardins de cantatas
Enraízo-me no lirismo das lunetas abstratas
Nos floresceres magistrais enxergo sacadas de serenatas
Vejo e procuro não pensar
Avisto e não paro de andar
As águas vão batendo e assim aprendo a nadar
Bravas braçadas, nada de bravatas, para não naufragar