Na era do intátil

Imagem: Freepik

Quando lá acordarmos, os nossos cérebros flutuarão como borboletas multicores.

Então, manteremos as nossas mentes vazias e assim caminharemos a tocar corações, sem sequer utilizarmos as pontas dos dedos.

Nos deleitaremos com os olhares atentos e graciosos das garças.

E a equanimidade nos guiará em cada átimo.

Pois sempre será ilusão acreditar que as coisas caem do céu.

Dessa maneira, cuidaremos de tudo e de todos com mais vagar, seres fugazes que somos neste Planeta bendito.

Sozinhos-juntos ouviremos os sinais do silêncio e a majestosa fé nos fará contemplar suaves conquistas.

Seremos cada dia melhores ante os espelhos do tempo.

E as nossas mãos estarão limpas, para servir com real espírito comunitário.

_PAULO DE TARSO PORRELLI